quinta-feira, 16 de agosto de 2012
HOJE, 16 DE AGOSTO, 135º ANO DO NASCIMENTO DE MEU AVÔ JOAQUIM PIANTINO
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terça-feira, 14 de agosto de 2012
HOMENAGEM AOS PIANTINOS
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sábado, 3 de abril de 2010
PONTILHÃO DA SANTA CASA
No cruzamento das atuais ruas Santa Casa e Dr. Sepúlveda, hoje provido de uma rotatória ou rotunda, até a década dos setenta do século passado, quando as duas ruas se cruzavam em níveis diferentes, existia um Pontilhão. Para quem se dirigia à Santa Casa de Misericórdia a pé, “transporte” mais comum à época, o acesso era feito através de uma longa escadaria de alvenaria. Escadaria essa que o pessoal menos educado ou “apertado” usava como mictório, deixando no ar permanentemente um inconfundível cheiro de banheiro de rodoviária.
O Pontilhão da Santa Casa, nome inapropriado porque Pontilhão, segundo o Aurélio é um diminutivo irregular de PONTE. Ponte, segundo o mesmo dicionário, significa construção destinada a estabelecer ligação entre margens opostas de um curso de água ou de outra superfície líquida qualquer.
Como o Pontilhão da Santa Casa não ligava duas margens opostas de nenhum curso de água, o nome mais apropriado seria VIADUTO: “construção destinada a transpor uma depressão de terreno ou a servir de passagem superior”.
Veja só que chique. Passos já teve Viaduto. Destruído e enterrado, em nome do progresso, para dar lugar a um verdadeiro tobogã, com um aclive tão acentuado que não permite a circulação de veículos pesados. Aliás, atitude recorrente das administrações públicas passenses, que não vêem com bons olhos as coisas antigas, consideradas velharias inúteis.
Os Piantinos, que vieram para o Brasil em 1892 e trabalharam como construtores, especializados que eram em alvenaria e concreto armado, foram contratados pela Irmandade da Igreja do Rosário (também demolida) para construir, em alvenaria, o frontispício da igreja, incluindo as duas torres.
Por aqui ficaram e se estabeleceram, depois que receberam como parte do pagamento pelo trabalho na Igreja do Rosário uma casa, trazendo o restante da família.
O Viaduto da Santa Casa tem (ou tinha) para mim um valor sentimental inestimável. Segundo o livro Câmara de Passos – 150 Anos de Antônio Grilo, foram os Piantinos que construíram o Viaduto da Santa Casa. O Livro cita um contrato da Câmara com o italiano Carlo Piantino para a construção do viaduto. Tio Carlos, apesar de não ser o mais velho dos irmãos, era quem liderava o grupo, formado por seus irmãos e outros italianos naturais de Gaglianico que vieram com eles para o Brasil.
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sábado, 15 de novembro de 2008
PRONÚNCIA DO NOME GAGLIANICO.
Havia uma dúvida quanto à pronúncia correta do nome da comuna (cidade) de onde vieram os Piantinos que se radicaram em Passos, MG: a sílaba tônica era no (ni), Galhia(ni)co, ou no segundo (a), Galhi(á)nico, com o “a” aberto.
Se não me falha a memória, meu avô Joaquim Piantino, (Gioacchino Piantino no original) que faleceu quando eu tinha 18 anos, pronunciava galhia(ni)co, com a sílaba tônica no (ni). Meu pai, Jocílio Piantino, também. Talvez por influência do dialeto local.
Recentemente, dois italianos, conhecedores da língua culta, garantiram que a pronúncia correta é a segunda. Dou a mão à palmatória, desconfiando de minha memória, e passo a usá-la; GALHI(Á)NICO.
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OS SOBRENOMES MAIS COMUNS EM GAGLIANICO.
Na ordem decrescente de quantidade de pessoas com determinado sobrenome, estão relacionados abaixo os dez mais comuns encontrados na Comuna de Gaglianico, Itália.
2 - Mussone;
3 - Borri;
4 - Quiocchetti;
5 - Mosca;
6 - Lanza;
7 - Piantino;
8 - Antonello;
9 - Garizio;
10 - Busancano.
Os três primeiros sobrenomes estão ligados à família Piantino:
1 - Quaregna (pronuncia-se Quarenha) é o sobrenome de Tia Pinota (Giuseppa Quaregna Piantino), casada com Giuseppe Piantino, o único dos filhos do patriarca Giovanni Piantino casado na Itália.
2 - Mussone, sobrenome da esposa do Ezio Piantino, já citado neste Blog, que correspondia com meu pai, Jocílio Piantino.
3 - Borri, sobrenome da esposa do patriarca Giovanni Piantino, Teresa Borri Piantino, minha bisavó.
(Fonte: Google).
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008
BODAS DE OURO DE JOAQUIM PIANTINO E ANEZIA DE MELLO PIANTINO
Na foto, o "bonitão" de gravata borboleta na primeira fila superior entre o Joaquim Filho e o Jocílio sou eu.
Peço aos Piantinos descendentes dos irmãos de Joaquim (Gioacchino) que mandem fotos de suas famílias para serem publicadas neste blog e informações para completarmos a árvore Genealógica de nossa família.
Postado por Roque Gioacchino Piantino às 12:16 2 comentários
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sexta-feira, 16 de março de 2007
TIO QUINTO
Dos sete filhos do Patriarca Giovanni Piantino, tirante meu avô Gioachino (Joaquim) Piantino, conheci pessoalmente dois deles: Pietro (tio Pedro) e tio Quinto. Chamava-os de tio imitando meu pai.
Um deles foi uma pessoa marcante na minha infância pelo exemplo e competência no trabalho, sempre bem feito e com muita dedicação. Foi o tio Quinto.
Construtor de mão cheia, como diria minha mãe, tio Quinto foi o responsável pela construção da casa de minha família, situada à Rua Deputado Lourenço de Andrade nº 644 em Passos.
Morávamos ao lado da construção. Eu, com meus 10 anos, acompanhei a obra desde as fundações. Aliás, fundações que me impressionaram. Naquela época o alicerce era feito de pedras socadas no fundo das valas. Usava-se uma ferramenta apelidada, não sei porque, de “chocolate”: um cabo de ferro maciço com um cilindro abaulado na ponta, também de ferro maciço, pesado pra caramba. Socando com o “chocolate” abriam-se buracos cilíndricos que eram preenchidos com pedras, também socadas. As pedras só eram colocadas no buraco após inspeção do tio Quinto.
Depois de abertos vários buracos, o operário chamou tio Quinto, perguntando se podia colocar as pedras. Ele olhou e disse “soca mais”. O servente ficou puto e, quando viu tio Quinto pelas costas, resmungou: “este italiano tá doido”.
No terceiro buraco o “chocolate”, cujo cabo tinha mais de metro e setenta, afundou, desaparecendo. “Cava em roda do buraco”, disse tio Quinto; depois de algumas “enxadãozadas” apareceu uma grande loca de um antigo formigueiro. O mesmo aconteceu em vários buracos ao longo do alicerce.
O homem do “chocolate”, depois do achado da primeira loca, disse baixinho: “O danado desse italiano sabe das coisas, sô”.
A lição de um homem simples, mas sábio e competente, serviu-me pro resto da vida. Se se propuser fazer algo na vida, faça o bem feito ou nem começa. A experiência de tio Quinto indicava que poderia haver velhos formigueiros no terreno. Não apareceu nenhum nas primeiras socadas. Se não houvesse insistido, com certeza o prédio não cairia, mas apareceriam muitas trincas, desvalorizando o imóvel.
Pela experiência, competência e dedicação de um profissional consciente de suas responsabilidades, um prédio pesadão, porque construído com paredes de um tijolo e meio, está lá até hoje, depois de 57 anos, firme e rijo, sem uma trinca sequer. E pelo que vi da base, pode receber mais dois andares sem qualquer problema.
FOTO enviada por Celso Piantino.
Postado por Roque Gioacchino Piantino às 12:32 1 comentários
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