sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

GAGLIANICO E BIELLA


A organização político-administrativa do Brasil abrange três níveis de governo autônomos: a União, os Estados e os Municípios, não considerando o Distrito Federal que tem o mesmo nível dos Estados. O município de Passos é identificado como: Município de Passos, Estado de Minas Gerais, ou Passos, MG.

Na Itália são quatro os níveis de governo: o Governo Central, as Regiões, as Províncias e as Comunas, estas equivalentes aos nossos municípios. A comuna de Gaglianico é identificada como: Comuna de Gaglianico, província de Biella, região do Piemonte ou, resumidamente, Gaglianico, BI.

Assim, Gaglianico é uma das 82 comunas da Província de Biella. A Comuna de Biella é a “capital” da Província de mesmo nome, assim como o Município de Belo Horizonte é a capital do Estado de Minas Gerais.

A grande diferença entre nossas cidades e as italianas é o tamanho da população. Lá são pequenas cidades (comunas) próximas umas das outras. A Comuna de Gaglianico tem 3.837 habitantes e a “capital”, a comuna de Biella 45.740 habitantes (menos da metade da população de Passos, MG), enquanto a Província de Biella com 82 comunas conta com 187.249 habitantes.

Na foto acima (clicar para ampliar) vemos Biella e Gaglianico praticamente unidas, bem como outras pequenas comunas no entorno de Biella.

SOBRENOMES MAIS COMUNS NA ITÁLIA


O sobrenome Piantino não está entre os vinte mais usados. Piantino é um sobrenome especial, encontrado mais comumente no norte da Itália no entorno da cidade (comuna) de Biella sede da província de mesmo nome à qual pertence a cidade (comuna) de Gaglianico, origem de todos os Piantinos que se radicaram em Passos, MG.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

IMIGRANTES COM O SOBRENOME PIANTINO

Corrigindo a última frase do penúltimo parágrafo de um trabalho que fiz e assinei há vários anos para a Prefeitura de Passos, sobre a “Família Piantino no Brasil”, que dizia: Em qualquer canto deste país ao se encontrar um Piantino, pode-se ter certeza: é um descendente de Giovanni e Teresa. Não é bem assim.

Hoje a frase pode ser considerada na categoria lenda, porque, com base nos levantamentos feitos pelo “Projeto Imigrantes”, quadro acima, somente no período entre 1.890 e 1.897 entraram no Brasil, três jovens italianos solteiros e duas famílias, dos quais só os marcados com a cor amarela (Carlo e um dos Giuseppes) são ancestrais dos Piantinos que se estabeleceram em Passos.

Não era um fato; era uma lenda. Meu consolo é que perguntei vários parentes mais velhos do que eu que também pensavam sermos nós os únicos Piantinos no Brasil. Até porque o sobrenome Piantino na Itália não é comum.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

A IMPORTÂNCIA DAS HISTÓRIAS FAMILIARES




As histórias contadas por familiares são uma fonte importantíssima para as pesquisas genealógicas. A partir dessas histórias buscam-se os documentos que as confirmam como fatos ou, caso contrário, as mantêm como lenda.

Um exemplo na família Piantino de lenda que virou fato: Meu avô Joaquim (Gioachino) Piantino contava que seu irmão Carlos (Carlo Luigi), que foi o primeiro a vir para o Brasil, quando aqui chegou, desembarcando no porto de Santos, SP, em 17/09/1890, tomou conhecimento de que o país fervia com a disputa pelo poder de facções rivais que apoiaram a proclamação da república acontecida no final do ano anterior (15/11/1889).

Com receio de aqui permanecer embarcou para Montevidéu no Uruguai, onde permaneceu por uns tempos, retornando depois de resolvidos os problemas políticos do país com a nova Constituição e a posse do primeiro Presidente republicano (24/02/1891). Desembarcou em Santos novamente em 04/04/1891.

As Certidões de Desembarque acima fornecidas pelo Memorial do Imigrante confirmam a história contada por meu avô. Mas, permanece uma dúvida: em ambas as certidões, Carlo, que nasceu em 21 de março de 1865, aparece com 26 anos, quando tinha 25 anos ao desembarcar pela primeira vez em 17/09/1890.

Para enriquecer ainda mais a história da família, peço ao Piantino que conhecer alguma história familiar, que a narre e a envie pelo E-mail rg.piantino@uol.com.br . Possuo documentos, estou correndo atrás de outros, e talvez possa transformar a lenda em fato, dando conhecimento a todos. Manterei a história em sigilo até confirmá-la com documentos.

Cópias de fotografias e de documentos também serão bem-vindas e poderão ser enviadas através do E-mail acima citado.

O PRIMEIRO QUE IMIGROU


O primeiro Piantino de nossa família a imigrar para o Brasil foi Carlo Luigi Piantino, nascido em Gaglianico no dia 21 de março de 1865, às oito da noite, filho de Giovanni Piantino e Teresa Borri Piantino.

Desembarcou do navio “Rio de Janeiro” no porto de Santos, SP, na primeira vez, no dia 17 de setembro de 1890, com idade declarada de 26 anos e o destino informado era Mococa, SP.




clicar para ampliar.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

NASCIDOS NA ITÁLIA


O diagrama mostra a árvore genealógica dos membros da família Piantino nascidos em Gaglianico, Itália. Destacados em negritos os Piantinos que se radicaram em Passos, MG, no final do século XIX.

FAMÍLIA PIANTINO EM PASSOS, MG,

Giovanni e Teresa tiveram sete filhos (uma filha e seis filhos), todos nascidos na Itália: Maria Piantino Parachini, casada com Pedro Parachini aqui no Brasil; Giuseppe Piantino (José), único que veio casado da Itália com Giuseppa Quaregna Piantino; Carlo Luidi Piantino (Carlos), casado com Letícia Borri Piantino; Giovanni Piantino (João), casado com Malvina Gomes Piantino; Joaquim Piantino (Gioachino), meu avô, casado com Anezia de Mello Piantino; Quinto Piantino (Quinto), casado com Júlia Cintra Piantino e Pietro Piantino (Pedro), o caçula, casado com Henriqueta Piantino.

domingo, 14 de janeiro de 2007

GIOVANNI E TERESA PIANTINO


Giovanni e Teresa, ambos nascidos em Gaglianico, filhos de Giuseppe e Maria Piantino e de Giacomo Borri e Lucia Ceria Borri, respectivamente, casaram-se também em Gaglianico em 7 de janeiro de 1.862. Ele com 29 anos e ela com 20. Teresa faleceu na Itália e Giovanni em Passos, MG, em 10 de agosto de 1.908.
Percebe-se pelas assinaturas na certidão de casamento que Giovanni e Teresa Piantino tinham um bom nível de instrução. Pela mesma certidão ao lado, vê-se que o pai Giuseppe e a mãe Maria de Giovanni Piantino poderiam ser parentes, porque os pais deles assinam Piantino.

Clicar no documento ao lado para ampliar.

GAGLIANICO

Gaglianico (pronuncia-se galhanico) é uma pequena cidade do norte da Itália de onde veio a família Piantino. Conforme o censo de 2001, Gaglianico tinha 3.837 habitantes. Gaglianico é uma Comuna (correspondente às nossas cidades) italiana, faz parte da Província de Biella (BI), região do Piemonte no noroeste da Itália.

Família Piantino no Brasil

Pretendo com a ajuda deste blog (jgaglianico) enriquecer com novos dados, fotos, documentos e informações a árvore genealógica da família Piantino. Espero que todos os Piantinos participem. Pelas informações obtidas no Memorial do Imigrante, várias famílias de sobre-nome Piantino vieram para o Brasil no final do século XIX e início do século XX. Neste blog trataremos da família Piantino que se originou em Passos, MG, onde se fixaram os descendentes de Giovanni Piantino e Teresa Borri Piantino. Qualquer informação sobre a família Piantino em questão enviar para o E-mail <rg.piantino@uol.com.br>. Brevemente publicarei neste blog a árvore genealógica da família Piantino, para facilitar o envio de colaborações ou a correção de informações.